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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2002 Metsy Hingle

© 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Uma mudança espectacular, n.º 474 - novembro 2018

Título original: Navy Seal Dad

Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-1307-304-0

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Créditos

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Se gostou deste livro…

Capítulo Um

 

 

 

 

 

Tinha voltado!

O coração de Rachel Grant bateu com violência contra o peito enquanto observava as costas do homem alto e moreno, vestido de oficial da marinha, que se encontrava à porta da sala de descanso das enfermeiras. Quase sem conseguir respirar, ficou paralisada à porta do quarto onde ia entrar. Levantou o olhar até aos ombros largos do homem cobertos pelo casaco do uniforme azul-marinho e fixou o olhar na onda que o seu cabelo fazia na nuca.

Meu Deus! Era Mac!

Mas não podia ser ele, pensou, enquanto tentava controlar os batimentos do seu coração. A última informação que tinha tido de «Mac» McKenna era de que estava a mil milhas de distância, num país longínquo, exercendo a profissão de oficial da marinha. Além do mais, embora pudesse ter regressado aos Estados Unidos, não teria por que ir a Nova Orleães. Para quê? Dois anos antes tinha deixado bem claro que não estava nos seus planos manter uma relação a longo prazo com ela. Sentiu uma dor aguda ao recordar até que ponto tinha sido pateta com Mac McKenna. Felizmente, o seu orgulho tinha acabado por prevalecer. Era a única coisa que a tinha impedido de se fazer ainda mais de pateta e rogar-lhe que não se afastasse da sua vida.

Ao ouvir a campainha do elevador, Rachel voltou a cabeça e afastou os pensamentos do passado. Aquele homem não podia ser Mac, disse para si própria com firmeza. Claro que não. Tinha sido o uniforme e o cabelo escuro que a tinham confundido. Isso e os nervos que sentia desde que Alex tinha começado a lançar indirectas sobre casamento. Era evidente que a ideia de casamento a tinha feito pensar em Mac. Depois de tudo, ainda não tinha passado muito tempo desde a época em que esperava que ele lhe pedisse para casar com ele.

Pressionou a mão contra o peito, odiando o facto de que, mesmo depois de mais de dois anos, ainda a magoasse que Mac a tivesse desprezado. Irritada consigo própria, franziu as sobrancelhas. Lembrou-se então que tinha coisas mais importantes a fazer que recordar a sua fracassada relação com Mac McKenna. O seu trabalho, por exemplo, que incluía tranquilizar a denhora Goldblum sobre a sua operação à vesícula. Pegou na ficha da doente, que se encontrava pendurada na porta, e deu uma vista de olhos às notas do médico.

– Estou à procura de uma das enfermeiras: Rachel Grant. Disseram-me que a poderia encontrar aqui.

Rachel voltou a ficar sem respiração ao ouvir aquela voz profunda e grave. Voltou novamente a cabeça para o oficial. Não! Não podia ser Mac! Não, depois de tanto tempo!

– Deve estar com algum doente. Posso ajudar em alguma coisa?

– Então, continua a trabalhar aqui?

Meu Deus! Era Mac!

De repente, como se tivesse pressentido a presença de Rachel, o oficial voltou-se.

– Rachel!

Ela sentiu que o sangue abandonava as suas faces ao olhar para o seu rosto… o rosto que tantas vezes a tinha perseguido depois de ele se ter ido embora. Demasiadamente aniquilada para mover um músculo sequer ou dizer alguma coisa, Rachel limitou-se a olhá-lo. Não tinha mudado. O ridículo pensamento passou pela sua cabeça enquanto ele se aproximava. O mesmo maxilar forte e tenaz, os mesmos pómulos altos, a mesma boca carnuda e sensual que tanto a afectava sempre que sorria como estava a fazer naquele momento.

– Não posso acreditar que te tenha encontrado, Rach – disse ele, ao mesmo tempo que deslizava o olhar sobre ela, como um felino à procura da sua próxima refeição. Apanhada na intensidade dos seus olhos azuis, Rachel não se deu conta de que ele a tinha alcançado, até que se viu presa entre os seus braços. – Estou tão feliz por te voltar a ver… Estás com um aspecto maravilhoso.

– Tu… também – replicou Rachel, sem saber o que dizer e, antes de dar a conhecer as suas intenções, ele fundiu os seus lábios com os dela. Quentes. Delicados. Famintos. Familiares.

O seu sabor e aroma, a sensação do seu corpo pressionado contra o dela ressoaram num lugar profundo, frio e vazio do interior de Rachel, um lugar que tinha enterrado sob um mar de lágrimas e dor. O som da ficha da doente a cair no chão de mosaico ressoou como um trovão aos ouvidos de Rachel, que deu um passo atrás.

– A ficha… – murmurou. Aturdida, baixou-se para a apanhar com dedos trémulos. Enquanto o fazia, procurou controlar as emoções que tinham transbordado para o exterior.

– Deixa-me ajudar-te – ofereceu Mac, dedicando-lhe um dos seus sorrisos, coisa que não ajudou muito a que se recuperasse.

Quando ele se ajoelhou e começou a recolher os papéis, Rachel levantou-se. Por fim, os sons do hospital conseguiram penetrar nos seus sentidos. Olhou para a sala das enfermeiras e quase gemeu ao ver os olhares especuladores que lhe lançavam.

– Toma – disse Mac, entregando-lhe a ficha.

Rachel segurou-a rapidamente.

– Obrigada.

– De nada – disse Mac e, como se tivesse dado conta do desconforto de Rachel, o sorriso que curvava os seus lábios esfumou-se. – Fui sincero no que te disse. Não sabes como me alegra voltar a ver-te. E é verdade que estás com um óptimo aspecto. Melhor que óptimo. Estás ainda mais bonita do que me recordava.

– Vejo que já encontrou a enfermeira Grant – disse a jovem enfermeira que tinha falado há uns momentos com Mac.

Ele voltou-se para ela e sorriu.

– Sim, enfermeira. Encontrei-a. Obrigado pela sua ajuda.

A enfermeira sorriu-lhe radiosamente.

– Sempre ao dispor.

Rachel teve que reprimir um inesperado e repentino acesso de ciúmes. Não tinha o direito de ficar ciumenta, disse para si. Não tinha qualquer direito sobre Mac. Nunca o tinha tido. Nem sequer enquanto tinham estado juntos ele tinha sido realmente seu. O facto de que ela tivesse cometido o erro de se ter apaixonado por ele não tinha sido problema de Mac, mas sim dela e só dela. Tal como o inesperado resultado da sua breve relação tinha sido só para ela. O seu coração bateu mais depressa ao pensar no pequeno PJ e em como ele tinha mudado a sua vida.

Um pânico repentino apoderou-se dela ao perguntar a si própria que efeito poderia ter o súbito aparecimento de Mac nas suas vidas.

– Lembrar-me-ei, Kimberly – disse Mac, enquanto lia a etiqueta que a enfermeira tinha presa no uniforme. – E obrigado de novo.

– De nada, tenente – replicou a jovem e, após acenar brevemente com a cabeça em direcção a Rachel, entrou novamente na sala das enfermeiras, onde o telefone tocava.

– Tenente? – Rachel olhou para as barras douradas do uniforme de Mac. – Não me tinha apercebido de que tinhas sido promovido.

– Fui promovido há uns meses.

– Parabéns, Mac.

– Obrigado.

– Alegro-me por ti – disse Rachel com sinceridade.

Sabia o quanto significava para Mac a sua profissão. Descobriu-o quando ele disse que se ia embora e que não sabia quando voltaria ou se chegaria a fazê-lo. Embora quase não lhe tivesse dado informações sobre as suas actividades, Rachel sabia que as missões em que intervinha eram perigosas ou de alto risco. Além do mais, Mac tinha sido brutalmente sincero com ela da última vez em que se tinham visto. Disse-lhe que não o esperasse, porque não lhe podia oferecer o que ela merecia: um compromisso, uma família, um futuro. A verdade é que Mac não queria compartilhar aquelas coisas com ela. Pelo menos, não o suficiente para tentar. Para ele era uma questão de escolha: ou a marinha, ou ela. Tinha escolhido a marinha.

– Senti muito a tua falta, Rach – disse, com o olhar escurecido.

Fê-la lembrar o modo como Mac a olhou quando fizeram amor pela primeira vez… como se ela fosse a coisa mais importante do mundo.

Mac levantou a mão e acariciou-lhe a face como tinha feito inúmeras vezes enquanto estiveram juntos. As recordações amontoaram-se num instante na mente de Rachel. Parecia que tinha sido ontem que tinha estado despida entre os seus braços, quando o seu coração se tinha visto coberto de amor e de sonhos. Mas Mac não procurava o seu amor, teve que se lembrar. Ele não tinha os mesmos sonhos.

Incomodada pelo facto de aquela recordação ainda ter efeito sobre ela, deu um passo para trás.

– Sinto muito – disse Mac. – Suponho que não deveria ter-me apresentado aqui sem avisar. Mas nem sequer tinha a certeza de que viria para Nova Orleães, até que me vi no avião. E quando cheguei, só pude pensar que ia ver-te e em como te encontrar.

Claro que teria querido vê-la. Por que não? No fim de contas, a última vez que ali tinha estado ela tinha sido uma companheira de brincadeira muito condescendente.

A dor e a amargura deixaram um sabor desagradável na garganta de Rachel.

– Como podes ver, estou bastante bem.

– Isso já eu vi – disse Mac, cujos olhos brilhavam imenso. – Tentei localizar-te ontem à tarde quando cheguei, mas o teu antigo número estava desligado. Então, fui ao teu antigo apartamento e disseram-me que te tinhas mudado. Foi então que decidi vir ao hospital para ver se ainda trabalhavas aqui – sorriu. – Foi uma sorte que não tivesses mudado de emprego.

– Já me conheces, Mac. Continuo tão previsível como sempre. Provavelmente, continuarei a trabalhar aqui dentro de vinte anos, na próxima vez que passares por cá – replicou Rachel, incapaz de conter a ironia do seu tom.

Mac semicerrou os olhos.

– Não pretendia criticar-te. Sempre admirei a tua dedicação ao trabalho. Foi uma das coisas que me atraiu em ti… o facto de que sempre soubeste que querias ser enfermeira, como eu sabia que queria ir para a marinha. É uma das coisas que temos em comum.

Rachel não pôde evitar uma pontada de dor ao pensar que tinham muito mais em comum do que ele pensava. No entanto, a ideia de lhe falar de PJ pô-la imediatamente em pânico.

– Fiquei muito contente por te ver Mac, mas tenho que voltar ao trabalho.

– Um momento – disse ele, ao mesmo tempo que lhe bloqueava a passagem. – Não sei o que te disse que te aborreceu, mas, seja o que for, peço-te desculpas.

– Está bem. Agora, se me dás licença… – Rachel ia a passar novamente à sua frente, mas Mac voltou a impedir-lhe a passagem. – Já te disse que tenho que continuar a trabalhar.

– Faz um intervalo.

– Não quero fazer um intervalo.

– De todas as formas, faz um intervalo. Quero falar contigo.

– Desculpa, mas não acredito que estivesses precisamente a pensar em conversar quando me vieste procurar – enquanto dizia isto, Rachel sabia que não estava a ser justa. Além do mais, por que iria Mac pensar que não queria retomar a relação depois do disposta que se tinha mostrado em levá-lo para a cama da última vez que tinha estado ali?

– Não tenho qualquer problema em fazer isto diante de todos – o olhar de Mac tornou-se frio como o aço. – Ou acabamos esta conversa aqui mesmo, onde todos nos podem ouvir, ou podemos fazê-lo num local mais privado. Tu decides.

Rachel compreendeu que falava a sério.

– Só disponho de uns minutos – disse, conduzindo-o para a sala de descanso, que, por sorte, estava vazia. – De acordo, Mac – voltou-se para ele, – já estamos sozinhos. Por que não me dizes a razão da tua presença aqui?

Ele olhou-a nos olhos.

– Estou aqui porque queria… não, porque necessitava de te ver – respondeu, com uma seriedade que não encaixava minimamente com o homem que Rachel recordava.

Durante as quatro semanas que passaram juntos, Mac tinha rido e tinha-a amado com uma audácia e um descaramento que a tinham deixado sem forças. Tinha-a feito sentir-se atrevida, excitante, sensual, não como Rachel Grant, a aborrecida filha do reverendo, que vivia de acordo com as regras. Tinha rompido todas as normas que lhe tinham ensinado e nas quais acreditava referentes ao sexo pré-matrimonial e à necessidade de amor e compromisso. E tinha-as rejeitado sem se arrepender, sem sentir vergonha. Até que Mac lhe disse que se ia embora, que não podia haver futuro para eles.

A expressão de Mac suavizou-se.

– Quando disse que tinha sentido a tua falta, estava a falar a sério.

Aquelas palavras foram como lâminas a atravessar o coração de Rachel, pois reviveram velhos sentimentos, velhos sonhos, velhas dores.

– O que queres que eu diga em relação a isso, Mac?

– Esperava que tu também tivesses sentido a minha falta.

«Sentir a sua falta» não descrevia o que Rachel sentiu quando Mac se foi embora. Sentiu-se perdida. Sozinha. Morta por dentro. Até que ficou a saber que existia PJ. Descobrir que estava grávida de Mac foi o que a manteve durante os primeiros meses. Agora, Mac estava de volta a Nova Orleães e tinha decidido ir vê-la.

– Suponho que não posso culpar-te por não acreditares em mim, mas é verdade. Nunca te esqueci, Rachel.

– Não? Por isso é que não tive notícias tuas em dois anos? Nem uma chamada, nem uma carta. Nem sequer um postal, dizendo que estavas vivo.

– Nunca te dei esperanças, Rachel.

– Não, não deste – admitiu ela. – Quando te foste embora, deixaste claro que tinha acabado tudo entre nós. Não deveria ter-me surpreendido por não ter notícias tuas. – «Mas surpreendeu-me e doeu-me muito», acrescentou para consigo.

– Rachel – Mac pronunciou o seu nome com grande suavidade ao mesmo tempo que levantava a mão para lhe acariciar o rosto.

Ela voltou-se para que não visse a dor que os seus olhos reflectiam.

– Terás que me desculpar se a tua afirmação de que sentiste a minha falta me parece demasiadamente adequada.

– Adequada? – repetiu Mac, desconcertado. – Do que me estás a acusar?

Tendo recuperado parte do controlo sobre as suas emoções, Rachel voltou-se novamente para o olhar.

– Não te estou a acusar de nada. Só estou a dizer que, depois de todo este tempo sem saber nada de ti, voltas a Nova Orleães e decides procurar-me para me dizer o quanto sentiste a minha falta.

– É verdade.

– Sim? Ou será que te pareceu uma boa frase para voltares a meter-te na minha cama? Depois de tudo, a última vez que estiveste na cidade fui bastante condescendente – Rachel foi incapaz de esconder a amargura que reflectia o tom da sua voz. – Assim, suponho que devo compreender que possas ter pensado que estaria disposta a retomar as coisas onde as tínhamos deixado. E talvez o fizesse se…

– Não continues – Mac pronunciou aquelas palavras com suavidade, mas não podiam existir dúvidas quanto à força do seu tom. – Nunca te usei, Rachel. Não te rebaixes, nem a mim, pretendendo que o fiz.

A verdade daquelas palavras envergonhou Rachel.

– Tens razão, naturalmente. Nunca me usaste, Mac. Não precisaste de o fazer. Eu ofereci-me para que o fizesses.

– Rachel…

Ao ver que Mac voltava a levantar a mão, Rachel deu um passo atrás.

– Terás que me perdoar, mas, que o teu amante te diga que o esqueças e que procures um tipo simpático para te apaixonares, alguém com um trabalho seguro das nove às cinco, faz com que qualquer mulher se sinta uma estúpida – antes de continuar, levantou levemente o queixo. – Mas agora sou muito mais esperta que antes, Mac. O que nos leva de novo à minha pergunta. Por que estás aqui?

– Porque não segui o meu próprio conselho.

Rachel franziu o sobrolho.

– O que queres dizer?

– Quero dizer que não consegui esquecer-te, que não fui capaz de o fazer… por muito que tenha tentado.

Rachel pestanejou, surpreendida tanto pela resposta de Mac como pela intensidade com que a tinha dado. As emoções amontoaram-se no seu interior como uma tempestade. Prazer. Esperança. Temor. Mas foi este último que triunfou. Já não era uma mulher inocente que podia perder a cabeça por um oficial da marinha atraente. Era uma mãe solteira com responsabilidades, que não podia permitir-se jogos emocionais com homens como Mac McKenna.

– É verdade. Não houve um só dia nos últimos anos em que não tivesse pensado em ti.

Abalada, Rachel segurou na ficha da doente como se fosse um escudo.

– Por que me estás a fazer isto? – perguntou, querendo acreditar nele, mas tendo medo de o fazer. – O que queres?

– A ti – respondeu Mac. – Quero-te a ti.

Rachel fechou os olhos para novamente conseguir controlar as suas emoções. Felizmente, naquele momento ouviu-se chamarem-na pelo altifalante à sala de urgências.

– Tenho que ir – disse, encaminhando-se de imediato para a porta. Necessitava de tempo para pensar, para decidir o que ia fazer. A última coisa que queria era começar a ter esperanças por causa das palavras de Mac.

– A que horas sais? – perguntou ele enquanto a seguia.

– Às quatro.