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HarperCollins 200 anos. Desde 1817.

 

Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2009 Tessa Radley

© 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Um negócio milionário, n.º 947 - abril 2017

Título original: Billion-Dollar Baby Bargain

Publicado originalmente por Silhouette® Books.

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-9847-9

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Prólogo

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Capítulo Onze

Capítulo Doze

Capítulo Treze

Epílogo

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Prólogo

 

Victoria Sutton nunca tinha imaginado que um bebé pudesse exigir tanta atenção. Olhou para Dylan, que naquele momento dormia como um anjinho, mas que durante todo o fim-de-semana não lhe tinha dado nem um minuto de descanso.

A sua secretária, Mandy, não ia acreditar nela quando lhe resumisse o que tinha acontecido naqueles dois dias. Dois dias que se tinham tornado eternos, durante os quais Dylan tinha virado a sua vida de pernas para o ar, normalmente rotineira e sistemática. Nunca mais voltaria a acreditar que as crianças dormiam o tempo todo. E se o soubesse, teria prestado mais atenção às explicações que Suzy lhe tinha tentado dar enquanto o seu marido, Michael, a puxava para a levar a passar um romântico fim-de-semana de celebração do segundo aniversário de casamento.

Apoiou os cotovelos nos joelhos e deslizou o olhar pelos brinquedos, as fraldas e o resto da parafernália que tinha invadido a sua sala, e que teria de arrumar antes que os pais de Dylan chegassem.

Com um pouco de sorte, ainda teria algum tempo para preparar a reunião semanal de sócios. Deu uma olhadela ao relógio. Ainda era cedo. Faltavam pelo menos duas horas para que Michael e Suzy fossem buscar Dylan. Com um pouco de sorte, se aproveitasse o tempo antes de ele acordar, poderia trabalhar um pouco.

Isso não significava que não se tivesse divertido a tomar conta do seu afilhado, rindo, levando-o à praia, dando-lhe um gelado… Era um menino adorável e Victoria estava disposta a oferecer-se para tomar conta dele sempre que os seus pais necessitassem da sua ajuda.

O ruído de um motor parando à frente de sua casa fez com que olhasse de novo para as horas. Era demasiado cedo para que fossem Michael e Suzy. A campainha tocou e Victoria olhou para Dylan para ver se o barulho o tinha acordado. A campainha tocou de novo mais prolongadamente e foi abrir a porta sem se dar ao trabalho de olhar pelo visor.

– Connor!

Do outro lado estava Connor North, o melhor amigo de Michael, tão bonito e atraente como sempre.

– Devia ter telefonado – disse ele com a sua profunda e severa voz.

Victoria, que tinha adquirido o hábito de não olhar para ele para evitar que o seu pulso acelerasse, cometeu o erro de se fixar nos seus lábios. Ainda que tivessem passado dois anos desde que a tinha beijado, no casamento de Suzy e Michael, lembrou-se das sensações que os seus lábios lhe tinham transmitido como se tivesse sido há apenas uns minutos. Engoliu em seco.

– Connor… – disse com voz ténue.

O que faria ele ali? Nunca se viam. De facto, tinham desenvolvido um sexto sentido através do qual evitavam coincidir em casa dos seus mútuos amigos para lhes ocultar a aversão que sentiam um pelo outro.

– Connor, o que é que fazes aqui? – conseguiu articular, ao mesmo tempo que levantava o olhar e a desconcertava comprovar que não tinha o seu habitual ar de arrogância, mas antes… A sua palidez e a sombra que velava os seus olhos desconcertou-a: – Estás bem?

– Victoria… – começou ele, mas em vez de continuar, meteu as mãos nos bolsos com um ar abatido.

Não era próprio de Connor ter falta de palavras. Costumava caracterizar-se pelo seu sarcasmo e ironia.

– O que é que aconteceu? – perguntou ela, franzindo o sobrolho.

– Posso passar?

– Claro – disse ela, ainda que não lhe agradasse particularmente tê-lo em sua casa, e menos ainda no estado de desordem em que se encontrava. – Desculpa o caos.

Connor não parecia ver nada do que o rodeava.

– Victoria… – o seu olhar perdido estava colado ao dela com uma inquietante intensidade.

– Queres um café? – perguntou ela para encher o incómodo silêncio que se produziu.

– Não.

– Um chá?

Connor negou com a cabeça.

Victoria foi à cozinha e abriu o frigorífico.

– Queres um refresco?

Ao ouvir que Connor a seguia, voltou-se. Ele esfregou a nuca, fechou os olhos e, ao abri-los, Victoria viu neles um brilho de… tristeza?

– O que é que queres, Connor? – perguntou com mais aspereza do que pretendia.

– Tudo menos compaixão.

Victoria olhou para ele desconcertada.

– Por que é que eu te ia oferecer compaixão?

Não podia referir-se à sua antiga namorada. Aquilo tinha sucedido há mais de dois anos e nunca se falava de Dana nem de Paul Harper, o sócio que lha tinha roubado. A informação que Victoria tinha procedia de um artigo que se tinha publicado uns meses depois do casamento de Michael e Suzy. No artigo dizia-se que a ex de Connor tinha recebido um prémio como empresária e que estava exultante, mas pelo que Victoria tinha ouvido, a Harper-North Architecture não ia bem desde que Connor tinha abandonado a empresa comum, enquanto o seu próprio negócio, The Phoenix Corporation, tinha acumulado um êxito após outro ao reconverter uma antiga zona industrial à beira do rio num exclusivo bairro residencial.

Mas o aspecto que apresentava naquele momento não era o de um triunfador, mas o de um homem destroçado.

– Não deveria ter feito aquela piada sobre a compaixão – disse ele. – Raios, deixa-me começar de novo – deixou cair os braços e olhou para Victoria com rosto inexpressivo. – Sinto muito, Victoria, mas trago más notícias.

– Más notícias? – Victoria abriu os olhos. – Que más notícias?

– O Michael…

– Não! – exclamou ela, como se ao interrompê-lo pudesse evitar saber a verdade. – O Michael não! – apontou para o seu relógio com firmeza. – Vai chegar a qualquer momento.

Connor sacudiu a cabeça. Os seus olhos não tinham brilho.

– Não. Não vai chegar nunca mais.

Não era possível. Victoria sentiu tonturas.

– Não pode ser – se o Michael não ia voltar, então… em tom desesperado, acrescentou: – E a Suzy? Onde está?

– Victoria…

Ela não necessitou que ele dissesse mais. O seu olhar expressava tudo.

– Não! – gritou Victoria num gemido de dor.

Connor avançou em direcção a ela.

– A Suzy também não virá.

Victoria deixou-se cair sobre o sólido peito de Connor e levantou as mãos em direcção ao seu pescoço enquanto murmurava palavras ininteligíveis. Connor esticou-se, abraçou-a por um instante e depois desfez o laço que formavam os seus braços à volta do pescoço dela, deu um passo atrás e olhou para ela com uma expressão desconcertada.

– Temos de resolver alguns assuntos, mas antes, queria que soubesses… – Connor deixou a frase no ar.

– Que o Michael e a Suzy… – Victoria engoliu em seco antes de dizer as palavras – não voltarão a casa.

– É isso.

– Não pode ser! – exclamou Victoria. – A qualquer momento vão tocar à porta… A Suzy rirá e gritará: «Já estamos aquiii».

Connor afundou os ombros. A Victoria quebrou-se-lhe a voz e começou a chorar.

– Não é justo.

Connor levantou as mãos e depois deixou-as cair.

– Escuta, há muitas coisas que temos de fazer.

– E não tens tempo para te deixar levar pela pena – disse ela com amargura.

– Será melhor falarmos mais tarde – disse ele.

– Vou contigo.

– Não. Trabalho mais depressa sozinho. E tens de tomar conta do Dylan.

Dylan! Victoria olhou para Connor espantada. Como podia ter-se esquecido dele?

Dylan tinha perdido os seus pais. Connor não podia ir-se embora.

– Connor!

Mas Connor limitou-se a lançar-lhe um olhar por cima do ombro antes de sair e lhe dizer:

– Quando voltar, falaremos do Dylan.

Capítulo Um

 

Agosto, dois anos atrás

 

Victoria desceu do táxi à frente da encantadora igreja na qual Suzy e Michael se casariam no dia seguinte.

– Olá, Victoria! – saudou Suzy por trás de uma cerca branca. – Que alegria que tenhas conseguido chegar a tempo!

– Digo o mesmo – disse Victoria, apertando Suzy num forte abraço. – Achava que ia perder o ensaio – tinha trabalhado até ao último minuto na auditoria de um dos seus principais clientes. A mensagem de Suzy anunciando-lhe que se casava dentro de cinco dias tinha-a deixado estupefacta, ainda que depois se tivesse apercebido de que a sua amiga estava há um mês a preceder tudo o que dizia com um: «O Michael diz…». – Não tomaste uma decisão um pouco precipitada?

Suzy agarrou-lhe na mão.

– Vem ver como está a ficar a igreja.

– Não me respondeste – disse Victoria com firmeza.

Suzy sorriu de orelha a orelha.

– Tory, não vais convencer-me a anular o casamento com o Michael.

Victoria sorriu.

– Espero que o Michael saiba no que se está a meter. Está por aqui?

– Vem a caminho com o Connor, o padrinho. Esta noite queremos jantar com vocês. Reservei uma mesa no Bentley’s – virou-se sobre si mesma com entusiasmo. – Estou morta para que chegue amanhã!

Victoria riu-se e, puxando pela sua mala, atravessou atrás de Suzy o pátio da igreja. O sol filtrava-se entre os ramos das árvores, projectando sombras sobre o relógio de sol que ocupava o centro.

Victoria parou subitamente.

– O que é que se passa? – perguntou Suzy.

– Não achas que deverias esperar? Só há um mês que…

– Conheço o Michael – interrompeu Suzy, – mas só necessitei de uma hora para saber que era o meu homem.

– Mas Suzy…

Suzy bateu com um pé no chão.

– Não continues por aí, Tory. Só quero que estejas feliz por nós, por favor.

Ainda que se soubesse que, das duas, ela era a mais sensata, Victoria nunca tinha podido negar nada a Suzy.

O som de passos impediu que respondesse. Ao voltar-se, Victoria abriu os olhos de surpresa ao ver o homem alto, de cabelo preto e traços marcados que acompanhava Michael. Reconheceu-o instantaneamente porque no seu trabalho costumava coincidir com eles: um homem de negócios de êxito, um magnata. Rico, seguro de si mesmo, implacável.

Olhou para eles alternadamente, perguntando-se onde se teriam conhecido.

Deve ter dito alguma coisa sem se ter apercebido, pois o homem olhou para ela directamente e a frieza do seu olhar de olhos cinzentos-claros fez com que o coração desse um salto. Implacável.

– Connor North – apresentou-se ele com voz grave.

Victoria identificou o nome instantaneamente. Desde os seus começos, a Harper-North Architecture tinha conseguido prémios pela restauração de edifícios vitorianos e o desenho de edifícios comerciais.

Victoria aceitou a mão que lhe estendia e surpreendeu-se ao notar a sua palma áspera e calejada, tão pouco habitual num arquitecto que trabalhava com plantas. Pelo que Victoria sabia, era um génio dos negócios, astuto, eficaz e com uma extraordinária intuição para escolher projectos que se convertiam em emblemáticos. Era muito rico e, por isso mesmo, era desconcertante que tivesse as mãos de um pedreiro. Victoria tinha ouvido que o seu seguinte projecto consistia na transformação da zona industrial da beira do rio. Captá-lo como cliente constituiria um êxito inegável na sua carreira. Um par de clientes como ele lançá-la-iam aos mais altos cargos na Archer, Cameron e Edge.

Connor desceu o olhar em direcção às suas mãos e Victoria corou ao aperceber-se de que continuava a apertá-la. Também Suzy olhava para ela.

– Vocês conhecem-se?

Victoria negou com a cabeça.

– Connor, esta é a melhor amiga da Suzy, Victoria Sutton – apresentou-os Michael com um sorriso. – Apesar da sua fama, o Connor não morde – dirigindo-se ao seu amigo, acrescentou: – A Victoria é sócia da ACE.

Ela soube que devia aproveitar a oportunidade que Michael lhe oferecia.

– A agência auditora? – perguntou Connor.

Victoria, consciente de que tinha perante si a oportunidade da sua vida, em vez de a aproveitar, limitou-se a assentir com a cabeça. Tinha ficado sem voz. Se a tivesse visto naquele instante, Bridget Edge, sócia fundadora da Archer, Cameron e Edge, teria ficado horrorizada. Mas o certo era que, em vez de pensar em algo profissional para dizer, a única coisa que lhe passava pela cabeça era afastar-se daquele homem tão… inquietante.

Sem conseguir livrar-se de uma mistura de apreensão e formigueiro, seguiu Suzy até ao interior da igreja enquanto Michael levava a sua mala.

No interior, várias mulheres de meia-idade decoravam os bancos com rosas e lilases e receberam Suzy com entusiasmo. Ao chegar Michael, brincaram com ele e disseram-lhe que ele era um felizardo, e Victoria observou que Connor torcia o nariz.

Não queria que Michael se casasse com Suzy!

Esse pensamento desconcertou-a, não concebia que alguém rejeitasse a doce e encantadora Suzy.

Durante os minutos seguintes, Michael limitou-se a sorrir enquanto Suzy dava ordens animadamente, e Connor adoptava uma atitude distante. O seu telefone tocou em várias ocasiões, mas depois de olhar para o ecrã, não respondeu.

O aborrecimento de Victoria para com ele foi aumentando à medida que se alongava o seu desaprovador silêncio. Finalmente, Suzy deu-se por satisfeita.

– Quero que amanhã tudo seja perfeito – disse, sorridente. – Eu e o Michael queremos agradecer às senhoras da decoração. Encontramo-nos lá fora.

– Acho que sobramos – disse Connor a Victoria com um sorriso forçado, dando-lhe passagem.

Quando chegaram à saída, o telefone de Connor voltou a tocar. Naquela ocasião decidiu atender.

– Desculpa, Verita, tenho de falar.

– Victoria – corrigiu ela, apertando os lábios. Connor olhou para ela como se não a visse. – Chamo-me Victoria – repetiu ela com uma irritação crescente.

Ao ver que Connor olhava como se estivesse a identificá-la, Victoria lembrou-se que tinha a roupa enrugada da viagem e que devia parecer um espantalho. Mecanicamente levou a mão ao cabelo e tranquilizou-se ao comprovar que o seu cabelo estava tão imaculado como sempre.

– Claro, Victoria – disse ele, encolhendo os ombros e afastando-se dela para falar.

Victoria seguiu-o, consciente de que devia ocultar a irritação que lhe causava e que devia pensar nele como um magnífico cliente, mas não acreditava que fosse capaz de suportar passar com ele nem um minuto.

De facto, não podia pensar em nada pior. Verita! Era evidente que para ele as mulheres eram como objectos. Mas duvidava que lhe prestasse a mínima atenção.

Magrinha, marrona, quatro-olhos… teve que lembrar-se que esses adjectivos já não a descreviam e que a única pessoa que tinha conhecido aquela patética criatura era Suzy. Pertencia a um passado muito remoto. No presente, era uma profissional de êxito que tinha ultrapassado os complexos de uma infância pouco feliz e a indiferença de uns pais pouco carinhosos.

Obrigando-se a sorrir, respirou profundamente o aroma da lavanda que havia no pátio e recuperou a calma.

– A Suzy e o Michael reservaram uma mesa para que jantemos com eles – disse a Connor quando este acabou de falar, para o caso de ter a intenção de ir ao encontro com alguma das suas mulheres.

Connor olhou para ela com frieza.

– Tenho a certeza que preferem passar uma noite aprazível a sós antes da confusão de amanhã.

A Victoria deu-lhe raiva por não ter considerado essa possibilidade.

Nesse momento, Michael e Suzy reuniram-se com eles e, ao pensar em que a relação com a sua amiga já não seria a mesma, Victoria sentiu uma pontada de melancolia.

– Não preferes jantar a sós com o Michael? – sugeriu ao lembrar-se do comentário do Connor.

Suzy passou-lhe uma cesta com vários livros de salmos.

– Toma. Amanhã tens de dar isto aos assistentes para que os distribuam pelos convidados. E claro que queremos sair com vocês. Teremos o resto da nossa vida para estarmos sós – Suzy sorriu a Michael com ternura.

Ele passou o braço pelos ombros dela e apertou-a contra si.

– Victoria, tu és a melhor amiga de Suzy, e Connor é para mim o mais parecido com um irmão. Seria fantástico que jantássemos juntos.

Victoria teve de admitir que Michael era encantador e ia sorrir-lhe quando o olhar glacial que Connor lançou ao seu amigo a deixou uma vez mais de pedra. Michael, pelo contrário, limitou-se a sorrir e a dar-lhe uma palmada nas costas enquanto lhe sussurrava algo ao ouvido.

Quando Michael foi buscar o carro, Suzy disse a Victoria:

– Depois de jantar, vou-me embora para casa sozinha – piscou o olho à sua amiga. – Disse ao Michael que dá má sorte ver a noiva antes do casamento, e não quero correr nenhum risco.

– Se acreditas nessas superstições, não deverias casar-te – disse nas suas costas Connor, sobressaltando-as.

Ao ver que o comentário de Connor não era do agrado de Suzy, Victoria não pôde conter-se e esqueceu as suas próprias reticências sobre o casamento.